quarta-feira, 29 de julho de 2009
O padrinho: três partes de um todo
Quando em 1972 Francis Ford Coppola recebe entre mãos um audacioso projecto de contar uma história tendo por base o submundo da máfia italiana na América, viu-se confrontado com um dilema: inovar ou fazer algo mais do mesmo feito até então? Em boa hora decidiu Coppola inovar e imprimir um cunho pessoal a esta saga.
Contra tudo e contra todos Coppola decide retratar a vida em família de um grupo de gangsters na América pós segunda guerra mundial.
Quem ouve falar na palavra gangster imagina que este é mais um daqueles filmes de violência que todos os dias inundam as salas de cinema. Contudo este, por retratar justamente uma família, conta sobretudo a ascensão e queda de um destes elementos. Michael Corleone, sob pressão, toma as rédeas desta família que, após algumas desavenças negociais com outras famílias semelhantes de Nova Iorque, entra em conflito directo com as mesmas, resultando num sem número de mortes. È a vida deste homem que é contada nesta saga; é a sua morte lenta que Coppola nos dá a conhecer.
Com duas sequelas brilhantemente elaboradas, Coppola retrata também a sociedade Americana; as suas virtudes e vicissitudes do ponto de vista capitalista, são então retratadas por Coppola. Esta saga, segundo palavras de Eric Baldwin, «é como uma droga que se toma e que da qual não se quer apartar». Toda ela é construída como se de um todo se tratasse, muito embora o espaço temporal que separa a sua constituição, seja alargado. Não deve ser vista como sendo tripartida pois seria cair no erro de julgar individualmente cada uma das três partes em que se subdivide a obra.
Contra tudo e contra todos Coppola decide retratar a vida em família de um grupo de gangsters na América pós segunda guerra mundial.
Quem ouve falar na palavra gangster imagina que este é mais um daqueles filmes de violência que todos os dias inundam as salas de cinema. Contudo este, por retratar justamente uma família, conta sobretudo a ascensão e queda de um destes elementos. Michael Corleone, sob pressão, toma as rédeas desta família que, após algumas desavenças negociais com outras famílias semelhantes de Nova Iorque, entra em conflito directo com as mesmas, resultando num sem número de mortes. È a vida deste homem que é contada nesta saga; é a sua morte lenta que Coppola nos dá a conhecer.
Com duas sequelas brilhantemente elaboradas, Coppola retrata também a sociedade Americana; as suas virtudes e vicissitudes do ponto de vista capitalista, são então retratadas por Coppola. Esta saga, segundo palavras de Eric Baldwin, «é como uma droga que se toma e que da qual não se quer apartar». Toda ela é construída como se de um todo se tratasse, muito embora o espaço temporal que separa a sua constituição, seja alargado. Não deve ser vista como sendo tripartida pois seria cair no erro de julgar individualmente cada uma das três partes em que se subdivide a obra.
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